domingo, 12 de outubro de 2008
Dá-me a mão
Olha-me nos olhos,
Vê...Consegues ver o meu olhar de lince?
Esse mesmo olhar que penetra no teu,
que tanto medo te trás.
É simples não é?
Verdadeiro?
É por isso que não suportas a minha presença perante ti.
É por isso que recusas em dar-me uma oportunidade,
É demasiado forte,este olhar comprometedor.
Para ti tudo é demasiado forte,
Demasiado perigoso,
Para ti é sempre mais fácil fugir,
Fingir que nunca houve um só,
Tudo é tão fácil assim...
Tão ERRADO assim...
Tu foges,eu corro contra o que te persegue,
Mas será que tu foges é de mim?
Ou foges de tudo o que te é especial?
Não,para,não adianta voltares as costas,
Fingir que nunca houve o Ontem...
O que está feito,
Já mais poderá ser desfeito.
Por muito que queiras.
Não fujas,fecha a mão,
e sempre que achares não ter coragem
Abre-a,deixa-me amarra-la
Fazer-te sentir segura,
Se mesmo assim TUDO for em vão...
Abre a mão novamente e deixa-me ir,
Porque afinal ,
Afinal ainda sou mais fraco que tu...
By: Poeta-Sem-Valor
Amarrado,Desesperado
Mais uma vez negado
Sem que nada possa fazer
Por muitas pessoas crucificado
Por no mundo aparecer
O erro,esse,não fui eu quem o cometeu
Mas atiram-me tantas pedras
Que o meu ego desmorneceu
E toda a minha força pelo caminho morreu.
Mesmo que tenha culpa no passado
Tenho de andar em frente
Mesmo que nele continue amarrado
Irei contra toda a gente.
Não vejo o Sol a sorrir para mim
A Lua já não me trás felicidade
Tudo o que eu queria era ter-te a ti
No momento,futuro e eternidade.
Não sei se sou capaz, ser um homem sem teus olhos observar
Caminhar para perto,nem teus lábios beijar
É cada vez mais doloroso a distância em ti,eu sentir
Quando o que mais me apetece,é pegar em ti e fugir.
Mais uma vez negado
A tua mão alcançar
Mas eu não vou ficar sentado
Deixar o vento te levar...
By: Poeta-Sem-Valor
sábado, 11 de outubro de 2008
O céu/pessoas que me protegem
Rasga-se o olhar tenro de cada estrela,de cada ser celestial
Que me observa bem lá do alto
Hoje sinto-me mais protegido que nunca
O céu,esse, está como nunca antes o observei,
Inúmeras,são as estrelas que repousam mesmo de cima do meu olhar, tímido,
Como que querendo dizer,"Relaxa, hoje estamos contigo"
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Tempestade
Já é tempo de mudar o rumo
Correr contra os ventos gélidos,
Que nos cortam a pele e nos deixam o corpo em ferida.
Malditos ventos que tanto nos empurram,
Teimam em não nos querer deixar passar.
Tempestades,Chuvas abundantes,
Teimam em nos estorvar,
Mas mesmo assim,perante todo esse cenário aterrorizante,
Eu,corro nu,
Nu de sentimentos,força, coragem, determinação.
A cada passo dado no meio dessa mesma tempestade,
Foco todas as minhas forças no meu objectivo.
Mas, agora, quase já ultrapassando todo aquele cenário maléfico,
As forças começam a querer fraquejar.
Mas assim que o meu olhar consegue mirar,ainda de longe,
A flor da esperança,
O meu corpo renova-se, as minhas forças reactivam-se
E só mesmo tu me poderás parar.
Só tu..
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